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Obesidade infantil. Sinal de perigo!

  • 10 de jul. de 2022
  • 3 min de leitura
Descubra o que fazer para dar ao seu filho um futuro mais leve e saudável

Foto fonte: Freepik

Matéria fonte: Folhapress


Nos últimos anos, a quantidade de crianças e adolescentes acima do peso tem aumentado de maneira alarmante. E os pediatras

avisam: a falta de exercícios e a alimentação inadequada são os grandes culpados pelos quilos a mais. Para reverter esse quadro, só há uma saída: incorporar uma rotina saudável à vida da sua família.

Veja como:


Foto fonte: Freepik


Estimule bons hábitos alimentares

- Ofereça frutas, legumes e verduras para seu filho desde pequeno. Assim ele não estranha o sabor e a textura desses alimentos.

- Decore o prato de comida, deixando-o mais atraente.

- Convide a criança para preparar a lancheira com você. Explique a importância de cada alimento e quais os benefícios que eles trazem para o seu corpo.

- Pique os vegetais e as frutas em formatos divertidos, como bichinhos, flores e estrelas. Dessa forma, comê-los passa a ser divertido.

- Chame seu filho para ajudá-la na cozinha. Peça que ele lave algumas verduras ou frutas com você.

- Se a criança se recusar a comer determinado alimento, não grite e nem faça ameaças. Combine com ela uma nova tentativa e explique, mais uma vez, a importância de uma boa alimentação. Ofereça-o novamente alguns dias depois,

e não desanime diante da recusa. Tente várias vezes, até que ela aceite experimentar e acabe gostando do novo sabor!

- Dê o exemplo. De nada adianta impor uma alimentação saudável para a criança se os pais se alimentam de forma inadequada.

- Na hora da refeição, reúna a família e desligue a televisão. Faça da ocasião um momento agradável e descontraído.

- Jamais use a comida para premiar o bom comportamento nem proíba a criança de comer algo como castigo.


Foto fonte: Freepik




Incentive a prática de exercícios

- Nos finais de semana, procure fazer passeios que envolvam toda a família, como andar de bicicleta ou jogar bola na praça.

- Evite matricular seu filho em diversas atividades, como aulas de natação, judô e futebol, e sobrecarregá-lo com horários e metas a cumprir. Mostre para a criança que um esporte deve ser praticado por prazer e não por obrigação.

- Proponha brincadeiras divertidas e que ainda gastam energia, como pega-pega, esconde-esconde ou queimada.



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Os riscos da obesidade infantil para a saúde

- Problemas emocionais: os obesos são motivo de gozação dos colegas e acabam excluídos das brincadeiras. A criança passa a se sentir perdedora, não gosta da imagem que vê no espelho e pode até sofrer de depressão.

- Diabetes: o aumento de peso

provoca alterações na insulina, que controla as concentrações de açúcar no sangue.

- Colesterol alto: o excesso de gordura na corrente sanguínea favorece a formação de placas nas artérias, aumentando as chances de doenças cardíacas na fase

adulta.

- Problemas ortopédicos: por causa do excesso de peso, as crianças obesas apresentam alterações na curvatura dos joelhos, pernas e tornozelos. Os desvios na coluna são comuns também.

Para entender mais sobre os perigos de uma infância “cheinha”, conversamos com a nutricionista Rose Carvalho. “A obesidade atinge hoje uma parcela cada vez maior de crianças e adolescentes.

A obesidade infantil é mais preocupante que a adulta, pois cerca de 80% das crianças obesas aos cinco anos de idade permanecerão obesas na idade adulta. Sabe-se que, quanto mais intenso e precoce é seu aparecimento, maior o risco de persistir no adulto, sendo mais graves as doenças a ela relacionadas (hipertensão

arterial, dislipidemia, diabetes, etc.). Sendo assim, é uma questão

extremamente grave devendo ser tratada o quanto antes. De trinta anos para cá, o número de crianças e adolescentes obesos triplicou e a má alimentação e o sedentarismo são os grandes causadores desse mal. Os primeiros doze meses de vida e a adolescência são as fases mais favoráveis à obesidade, isso porque são períodos de aceleração de crescimento com grande potencial para a formação de novas células de gordura. Na infância, além da má alimentação e da falta de atividade física regular, horários irregulares para as refeições e excesso de alimentos como refrigerantes, doces, “fast food” e guloseimas em geral, podem levar a um ganho excessivo de peso. Os hábitos alimentares são estabelecidos na infância, consolidados na adolescência e estão diretamente relacionados ao risco de desenvolvimento de doenças crônicas. As crianças costumam imitar os pais em tudo que eles fazem, assim sendo se os pais têm hábitos alimentares errados, acaba induzindo seus filhos a se alimentarem do mesmo modo. A escola também faz parte desse processo, pois os educadores devem mostrar a importância de uma alimentação saudável. O tratamento para a obesidade infantil é individual e deve ser feito por meio de acompanhamento com nutricionista, com a ingestão de ingredientes saudáveis, em horários regulares, evitando dietas restritivas, observando com muito

cuidado o uso de alimentos diet e light, uma vez que podem causar efeitos negativos a saúde das crianças”.

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